Paróquia NSC Aparecida e São Cristóvão

Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão, celebra seu co-padroeiro São Cristóvão

De 14 a 22 de julho de 2023, na igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão de Brumado-BA, às 19h30, houve a realização do novenário em louvor a São Cristóvão. O tema proposto para reflexão foi “Em devoção profícua a São Cristóvão, agradecemos ao Senhor Jesus pelo despertar das Vocações”. Os padres Marcus Vinícius Silva Carvalho, Cleonídio Alves da Silva, Paulo Ferreira da Silva, Mário Pera, Ícaro Vinícius Gonçalves Silva, José Afonso de Lima; os Diáconos Lázaro Matheus de Jesus Souza e Matheus Augusto Silva Souza e o seminarista Élber Lobo presidiram as celebrações e em todas as noites, fieis das localidades urbanas e rurais estavam presentes.

Já no dia 23 do mesmo mês, 16º Domingo do Tempo Comum, dia Solene, aconteceu a alvorada, às 06h; missa matutina às 07h; carreata às 17h e missa solene às 18h:30, na esplanada da igreja matriz, presidida pelo administrador paroquial padre Marcus Vinícius. A celebração seguiu com a liturgia do dia: Sb 12, 13.16-19, Sl 85 (86), 5-6.9-10.15-16ab (R. 5ª), Rm 8, 26-27 e Mt 13, 24-43. Após a proclamação do Evangelho, o padre cantou “A nós descei divina luz” junto com os demais.

Depois disso, ele citou a satisfação em estar na Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão, de Brumado-BA, do esforço dos fiéis e das festividades que estão acontecendo na Diocese de Caetité-BA. Logo após, lembrou a imagem, proposta no Evangelho, de Jesus tolerante e também fez a recordação das parábolas e dos ensinamentos contidos em cada uma.

Em seguida, a celebração eucarística continuou como de costume. Ao término, o sacerdote abençoou as chaves das casas, dos automóveis e motocicletas. O sentimento de alegria foi demonstrado por todos os fiéis da comunidade cristã católica reunida e após entoarem o hino em louvor ao glorioso São Cristóvão, com a benção final a celebração foi encerrada.

Solenidade de Corpus Christi na Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão de Brumado-BA

Em 8 de junho de 2023, às 17h, na praça da Igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão, de Brumado-BA, aconteceu a Solenidade de Corpus Christi. A celebração foi presidida pelo administrador paroquial, padre Marcus Vinícius Silva Carvalho e contou com a presença dos seminaristas do período propedêutico do Seminário São José, da Diocese de Senhora Sant’Ana, de Caetité-BA, com sede em Brumado-BA. Além deles, outros fiéis estavam presentes na explanada da igreja matriz da Paróquia.

O sacerdote iniciou a celebração acolhendo a todos presentes e fez memória do significado do momento. As leituras proclamas foram: Primeira Leitura (Dt 8,2-3.14b-16a), Responsório Sl 147(147B),12-13.14-15.19-20 (R. 12), Segunda Leitura (1Cor 10,16-17) e Evangelho (Jo 6,51-58).

Após a última proclamação, na homilia o padre Marcus Vinícius, inicialmente, cantou “Glória a Jesus na hóstia Santa” e, em seguida, realizou algumas reflexões, tais como: Jesus é o pão que desceu do céu; Ele é o presente de Deus para toda a humanidade. Além disso, acrescentou: para receber Jesus temos que estar preparados e disse ainda: somos privilegiados em termos o Santíssimo Sacramento. E, ao finalizar, lembrou que com Jesus Sacramentado não se brinca e a Ele devemos dar o nosso amor máximo e a nossa referência.

Depois, a celebração seguiu com o seu rito litúrgico. Ao aproximar do fim, houve a procissão com o Santíssimo Sacramento por algumas ruas da cidade e, ao encerrar, houve a benção final na praça da Igreja matriz da Paróquia. Foi um momento importante para os fiéis, pois celebra a presença de Jesus na eucaristia, alimento de todos.

Santo Antônio: Doutor da Igreja Católica

Santo Antônio ou Antônio de Lisboa e de Pádua, nasceu na Capital de Portugal, Lisboa – entre 1190 a 1195, por isso, leva consigo como alcunha o nome de sua terra natal. Sendo batizado com o nome de Fernando – o qual significa, segundo a Bíblia: “Ousado para garantir a paz’’, significado este que tanto retrata a dedicação do Santo para levar a paz à sociedade da época. Sendo assim, recordado pelos fiéis todos os anos no dia 13 de junho, data de seu falecimento, em 1231, na cidade italiana de Pádua e, após um ano após a sua morte, em 30 de maio 1232, foi canonizado pela Igreja Católica, ficando assim, claro a tamanha santidade de Santo Antônio, personagem principal deste artigo.

 

Estando em Lisboa, no Convento de São Vicente de Fora, ingressou-se à Ordem dos Cónegos Regulares da Santa Cruz (O.S.C) – agrupamento de jovens cristãos que vivem em prol da comunidade, os quais seguem a regra de Santo Agostinho de Hipona – partindo de um pressuposto, o amor. Em seguida, na cidade portuguesa de Coimbra, à época centro intelectual, onde aprofundou os seus estudos na teologia e na leitura das escrituras sagradas presentes na Bíblia. Após alguns anos voltados à educação teológica e às viagens ao redor da Europa, Santo Antônio tornou-se franciscano, à partir disso, já estando vinculado à vida de santidade, continuou estudando e se aperfeiçoando até o momento em que começou a operar milagres.

 

Antônio – mesmo com uma curta passagem nesta terra, falecendo com apenas 35 anos de idade, foi responsável por inúmeros episódios milagrosos – desde a reverência de um equino à Sagrada Eucaristia até possuir os peixes à disposição para ouví-lo pregar o seu sermão. Mediante a isso, fica evidente a principal causa da precoce canonização de Antônio de Lisboa – este que recebeu diversas denominações ao decorrer da história como o protetor dos pobres, animais, objetos perdidos, dentre outros, mas a alcunha que se destaca é a de santo casamenteiro – isso se deve à compaixão de Antônio de Pádua para com as mulheres pobres da época, estas que não tinham condições de pagar

 o dote, ou seja, custear os gastos propiciados pelo casamento. Com isso, Santo Antônio é conhecido e rogado mundialmente por todos os fiéis que estão à procura de um relacionamento verdadeiro.

 

Em conclusão, verifica-se que a vida do jovem Fernando, conhecido posteriormente como Santo Antônio, consistiu no amor à sagrada escritura, sendo levada a sério e praticada por esse servo. Como reconhecimento de todo o valor de Antônio de Lisboa, comemora-se no dia 13 de junho em várias partes do mundo e, principalmente, no Brasil o dia do santo protetor dos pobres – havendo celebrações, festividades e bênçãos dos pães. Sendo tido como patrono do Exército Brasileiro e português, dentre muitas atribuições, Antônio foi condecorado como Doutor da Igreja – título este conferido a seres de reconhecida importância. Santo Antônio, rogai por todos.

A Solenidade de Corpus Christi: uma Celebração da presença real de Cristo

A Solenidade de Corpus Christi é uma das festas mais significativas e importantes do nosso calendário litúrgico. Celebrada anualmente, ela marca a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia, o sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor. Neste artigo, exploraremos a origem histórica desta Solenidade, seu significado espiritual e sua relevância nos dias de hoje.

A origem de Corpus Christi remonta ao século XIII, na cidade de Liège, na Bélgica. A freira Juliana de Cornillon, impulsionada por visões místicas, clamou por uma festa especial para honrar a presença real de Cristo na Eucaristia. Após muitos esforços, o Papa Urbano IV estabeleceu oficialmente a festa em 1264, com a publicação da bula papal “Transiturus de hoc mundo”. Desde então, Corpus Christi tem sido celebrada com devoção e alegria pela Igreja em todo o mundo.

A festa de Corpus Christi é celebrada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, aproximadamente 60 dias após a Páscoa. A data pode variar em alguns países, mas o objetivo principal da celebração permanece o mesmo: honrar e adorar o corpo e o sangue de Cristo presentes na Santíssima Eucaristia. 

Uma das tradições mais notáveis de Corpus Christi é a procissão eucarística. Após a Missa, os fiéis acompanham o sacerdote pelas ruas da cidade, levando o Santíssimo Sacramento em procissão solene. Esse ato público de fé e adoração é uma maneira de testemunhar a presença real de Cristo no meio da comunidade e de proclamar a nossa fé. As ruas são decoradas com tapetes coloridos, flores e símbolos religiosos, criando um ambiente festivo e solene.

No Brasil, a festa de Corpus Christi ganhou uma característica especial com a tradição dos tapetes nas ruas. Milhares de voluntários se reúnem para criar desenhos elaborados e coloridos nos trajetos da procissão. Esses tapetes são feitos de serragem colorida, pétalas de flores, borra de café e outros materiais, formando belíssimas obras de arte efêmeras. Essa tradição expressa a devoção do povo brasileiro à Eucaristia e a importância de testemunhar publicamente sua fé.

A Solenidade de Corpus Christi é uma ocasião para os católicos renovarem seu compromisso de viver uma vida de acordo com os ensinamentos de Cristo e de reconhecerem a importância da Eucaristia como fonte e ápice da vida cristã. É uma festa que nos convida a contemplar o mistério da presença real de Cristo na hóstia consagrada e a adorá-Lo com humildade e gratidão.

Corpus Christi não é apenas uma celebração do passado, mas também uma oportunidade para renovar nossa fé e compromisso com Cristo hoje. Ao participarmos dessa solenidade, somos convidados a nos tornar testemunhas vivas da presença de Cristo no mundo, levando o amor e a misericórdia de Deus a todos que encontramos em nosso caminho.

Que a Solenidade de Corpus Christi seja um momento de graça e renovação espiritual para todos os fiéis, uma oportunidade de aprofundar nossa comunhão com Cristo e de compartilhar a alegria da Eucaristia com o mundo.

Domingo de Páscoa: o dia da alegria

  “A dor da compaixão foi maior que a da paixão”, isto é, o sofrimento que Ele experimentou em sua humanidade não foi tão grande quanto aquele que sofreu movido pela caridade, pelo amor por nós. Jesus sofreu ao ver-nos perdidos e abandonados no pecado. Por isso, em Sua compaixão infinita, “desceu aos infernos” de nossa miséria; como Bom Pastor, desceu conosco ao “vale da sombra da morte” (Sl 22 (23), 4).

  Mas lá não era o Seu lugar, então, ressuscitando, Ele aparece às santas mulheres, que o foram buscar onde Ele já não se encontrava: no meio dos mortos. E a primeira coisa que lhe diz é: “Alegrai-vos!” Mas não se trata apenas de uma alegria passional, dependente dos nossos sentimentos. 

  A alegria pascal vai além. É a alegria de saber que a Vida venceu a morte! A alegria é a primeira reação de quem sabe que é amado, e não há amor maior que o de Deus por ter entregue seu filho Jesus para nossa salvação. Cristo foi humilhado e morto para que renasçamos a uma vida nova e melhor.

  Eis a grande Alegria da Páscoa. Cristo entra nos cenáculos de nossa vida e deseja: “A paz esteja convosco!” (Lc 24, 36; Jo 20, 19). Tranquilizando os nossos corações, Ele diz que não precisamos ter medo. O Bom Pastor deu a vida por suas ovelhas, desceu ao vale tenebroso para nos resgatar, e em sua grande compaixão, Ele, que não precisava, sofreu a paixão de suas ovelhas e, agora, Ele mesmo nos carrega em seus braços.

  Eis a vitória da Páscoa, a paz que podemos encontrar no coração de Cristo e a alegria que seu amor traz. “Se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele” (Rm 6, 8): se com Ele descemos ao “vale da sombra da morte”, agora temos a alegria da espera de estar com Ele, um dia, na glória do Céu.

Entenda o que a Igreja celebra no Sábado de Aleluia

  Durante esta Semana Santa, vivemos a intensidade do Mistério Pascal que é constituído pela Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É certo que, a cada domingo, dia do Senhor, nós revivemos e celebramos este mistério. Além disso, também em cada Santa Missa, celebramos vivamente o Mistério Pascal.

  O Sábado Santo é chamado de Vigília Pascal. Leva esse nome porque na Igreja e na Liturgia Católica, antes de todas as grandes solenidades, há uma celebração de véspera ou vigília. A Vigília Pascal antecede o dia da scoa, o Domingo da Ressurreição de Jesus. 

  Ela também faz parte do Tríduo Pascal, que vivemos com profundidade os passos de Jesus rumo ao Calvário, ao Sepulcro e à Ressurreição. Este Tríduo começa com a Quinta-feira Santa, pela conhecida “Missa do Lava-pés”, por meio da qual Jesus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio, com uma recomendação: “Fazei isso em minha memória” (Lc 22,19). 

  Em seguida, a Sexta-feira Santa, momento de até mesmo a natureza silenciar-se. O Cordeiro é imolado. Jesus, morre na Cruz rezando: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). Jesus entrega toda a Sua história e missão. Ele também entrega a Igreja e toda a humanidade. Jesus nos entrega ao Pai. Com isso, Ele coloca em prática o Seu ensinamento: “Ninguém tem maior amor do que Aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13). 

  E por fim, Sábado Santo, que é celebrado ao escurecer do dia, à noite. Até as luzes da Igreja são apagadas. Todo o povo se reúne na escuridão. Esta Liturgia é muito rica nos sinais, nos gestos e símbolos. É na Vigília Pascal que acontece a bênção do fogo. O Círio Pascal é aceso no fogo novo, trazendo ao ano que estamos vivendo as duas letras do alfabeto grego, ou seja, o Alfa e o Ômega, que representam Jesus, “Eu sou o alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que vem, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1, 8). 

  A Vigília Pascal é uma celebração solene e com uma catequese muito profunda. Quando participamos, cheios de atenção e desejo de nos encontrarmos com o Senhor, ficamos maravilhados com a beleza e o esplendor em torno de Jesus, nossa Luz. A Vigília Pascal transforma a noite mais clara que o dia, e nos impulsiona a irmos ao encontro do Senhor Ressuscitado, para vê-Lo e acreditar na vitória da vida sobre a morte. A Ressurreição de Jesus torna o Sábado Santo uma Noite de Luz!

Sexta-feira Santa: Recordação da Paixão e Morte do Senhor

A Sexta-feira Santa, também chamada Sexta-feira da Paixão, é uma data em que os cristãos recordam do julgamento feito a Jesus, da sua paixão, morte de cruz e também sepultura. Ao contemplarmos o Cristo crucificado, fazemos lembrança do quanto Ele sofreu para dar-nos a salvação. Desse modo, a liturgia do dia é centrada na Paixão e na Adoração da Cruz. Logo após, toda a igreja reza a oração do Pai-nosso, como forma de preparação para comunhão, pois não há missa e as hóstias distribuídas foram consagradas na missa da Quinta-feira Santa.

Para encerrar esse momento, o presidente da celebração ora sobre o povo e este se retira em silêncio, como forma de respeito em decorrência da morte do Senhor. A Sexta-feira Santa lembra-nos que Jesus morreu na Cruz para a nossa salvação e, ao atualizarmos tal sacrifício, Ele infelizmente ainda “morre” à medida que praticamos atos de infidelidade, como lembra a passagem bíblica a seguir: “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hebreus 10,29).

Sendo assim, diante de tantas situações dolorosas vivenciadas todos os dias, há uma extensão da morte do Senhor. Ele, ao ser trazido solenemente pelo sacerdote no momento da celebração, tem em seu corpo as marcas de todas as pessoas que sofrem, então reconhecemos Nele as nossas angústias diárias.

Ao imaginarmos o tamanho sofrimento físico e psicológico de Cristo, devemos reafirmar, a cada dia, a nossa adesão a Ele, como sugere o texto: “Temos de amar a Cruz, amar o Cristo pregado nela! É no Cristo crucificado que somos resgatados, salvos e libertos de toda a maldição, impureza e ação diabólica que ronda este mundo em que vivemos. Se existe um lugar onde o demônio foi vencido, foi na cruz de Cristo” (I Coríntios 1, 23-24).

Sendo assim, ao observarmos tais considerações, para os cristãos católicos, a Sexta-feira Santa é uma data de profunda reflexão, pois simboliza o sacrifício feito por Jesus na cruz. Tal momento leva-nos a meditar no maior ato de amor feito para a humanidade e deve ser recordado com profunda gratidão.

A Quinta-feira Santa

A Quinta-feira Santa faz parte da preparação para a Páscoa. Neste dia, começa o Tríduo Pascal, a preparação para a grande celebração da Páscoa, a vitória de Jesus Cristo sobre a morte, o pecado, o sofrimento e o inferno. Este é o dia em que a Igreja celebra a instituição dos grandes sacramentos da ordem e da Eucaristia,  fazendo a memória da instituição do Sacerdócio e da Sagrada Eucaristia, recordando a última ceia de Jesus. 

Depois de ter reunido os seus Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e o deu a eles, dizendo: “Tomai todos e comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós”. Depois, tomou nas suas mãos o cálice do vinho e lhes disse: “Tomai todos e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por muitos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”. 1337-1340 1365,1406

Na Eucaristia, encontramos o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, e o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna. 1322-1323 1409

A Eucaristia é fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com ele. Ela encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna. 1324-1327 1407

Na cerimônia de Lava Pés, quando se abaixou até os pés dos discípulos e os lavou, Jesus quis deixar claro que se fez servo e que nós também devemos ser servos uns dos outros: “Também vós deveis lavar os pés uns dos outros”, afirma Ele, explicitamente, em Jo 13,12-14.

Fonte: Compêndio do C.I.C

O que é o Ofício de Trevas e o que ele significa?

O Ofício de Trevas, embora o nome possa dar a entender, não é um rito enigmático e obscuro, mas uma das orações mais belas da Semana Santa. Em alguns lugares ele é celebrado na Segunda-feira Santa, mas o dia mais correto para esta celebração é entre a noite de Quarta-feira até antes do amanhecer da Quinta, marcando o início do Tríduo Pascal.

O Ofício mostra, de forma bastante clara, a figura do servo Sofredor e, junto dEle, nos colocamos rezando e meditando sobre os Sofrimentos de Sua Paixão e Morte na Cruz. Este nome, Ofício de Trevas, tem diversas explicações. Entre elas: As trevas naturais da meia-noite ao anoitecer, ou seja, as horas destinadas à recitação do ofício, lembrando as palavras de Cristo preso nas trevas da noite: Esta é a vossa hora e do poder das trevas. (Lc 22, 53); As trevas litúrgicas, quando durante as cerimônias da paixão apagam-se todas as luzes na igreja, exceto uma; As trevas simbólicas da paixão.

No presbitério é colocado um candelabro de quinze velas. Sendo 14 delas amarelas e a principal, branca. As velas que vão se apagando representam os discípulos, que pouco a pouco abandonaram Nosso Senhor Jesus Cristo durante a Paixão. No final de cada um dos Salmos que vão sendo cantados, o cerimoniário apaga uma das velas. Ao mesmo tempo, as luzes da igreja também vão se apagando. As velas são apagadas sucessivamente, até restar apenas uma, a vela central. Esta não será apagada. Continuará acesa e será levada para atrás do altar, e depois reaparecerá.

Esta última vela significa Nosso Senhor que, por breve tempo, se retira do meio dos homens e desce ao túmulo, para reaparecer, pouco depois, fulgurante de luz e de glória. No fim, apagam-se as luzes para simbolizar o luto da Igreja e a escuridão que baixou sobre a terra quando Nosso Senhor morreu.

Celebração da Contemplação Das 7 Dores de Maria Santíssima

A contemplação das Sete Dores de Maria Santíssima é uma prática espiritual que envolve refletir sobre as dores que a Virgem Maria suportou durante a vida de seu filho, Jesus Cristo. Essa prática ajuda os fiéis a se conectar com a humanidade de Maria e com sua devoção a Jesus.

Cada dor, enfrentada por Nossa Senhora, representa uma parte do sofrimento suportado por Jesus em sua vida e morte. A primeira dor, por exemplo, foi a profecia de Simeão, ao alertar Maria sobre o que estava por vir. Isso, certamente, foi muito difícil para ela, assim como é para qualquer mãe ao receber uma notícia difícil sobre seu filho.

A fuga para o Egito também foi uma situação complicada para Maria, José e Jesus. Eles deixaram tudo para trás e fugiram para um país estrangeiro afim de proteger seu filho de Herodes, que procurava matá-lo. Imagine o medo e a incerteza durante essa jornada!

Quando Jesus desapareceu no Templo, Maria e José ficaram angustiados ao procurá-lo. Essa é uma situação com a qual muitos pais podem se identificar, o desespero de não saber onde seu filho está.

Ver Jesus carregando a cruz e, em seguida, testemunhar sua crucificação e morte foram experiências consideradas traumatizantes para Maria. E, depois, ela ainda recebeu o corpo de Jesus em seus braços e foi acompanhá-lo até o sepultamento. Tudo isso é uma demonstração do amor inabalável de Maria por seu filho.

A contemplação das Sete Dores de Maria Santíssima é uma forma de se conectar com essas experiências humanas, tanto de Maria quanto de Jesus. Ao meditar sobre essas dores, os fiéis são convidados a se aproximar do sofrimento humano e a refletir sobre a compaixão e a solidariedade que devemos ter uns pelos outros.

Além disso, essa prática ajuda os fiéis a se aproximarem de Maria como uma intercessora e protetora. Ela entende as dores da humanidade e pode nos ajudar a encontrar conforto e paz em momentos difíceis.

Em resumo, a contemplação das Sete Dores de Maria Santíssima é uma prática espiritual que nos ajuda a nos conectar com a humanidade de Maria e com o amor e sacrifício de Jesus. Ela lembra-nos: o sofrimento é uma parte da vida humana e nos convida a praticar a compaixão e a solidariedade uns com os outros.

Por que a Igreja celebra a missa pelos enfermos?

  Um dos sete sacramentos da Igreja Católica é denominado “unção dos enfermos” e tem como objetivo confortar a pessoa doente, transmitir alívio espiritual e físico e perdoar os seus pecados. Esse sacramento é uma graça dada pelo Senhor, que a Igreja concede. Na Carta de São Tiago recorda: “Alguém dentre vós está sofrendo? Recorra à oração. Alguém está alegre? Entoe hinos. Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo no nome do Senhor. A oração feita da fé salvará” (Tg 5,13-15).

  A unção, como é nomeada, é ministrada para os doentes em perigo de morte e aqueles que farão uma cirurgia considerada delicada. Em relação ao óleo, o mesmo deve ser de oliveira ou também extraído de plantas, caso haja locais em que há dificuldades para encontrar oliveira. Para o momento, o sacerdote, ao levar consigo em um recipiente o óleo, realiza a unção na fronte, nas mãos ou, se caso não seja possível nessas partes, é feita em outra.

  A experiência da doença pode também ser considerada um amadurecimento da fé para o cristão. Por muitas vezes, estamos próximos a Jesus nos momentos de alegrias, porém há também tal proximidade no momento de dor, quando o sofrimento diante de uma doença recai sobre nós ou nossos familiares. É neste período, ainda mais, que a confiança deve ser depositada em Cristo, pois somente Ele conhece todas as necessidades humanas.

  Além disso, por meio do sofrimento, conhecemos mais a solidariedade humana, pois o estado de uma pessoa doente, leva-nos a ter compaixão do outro, ter cuidado, zelo, tornar-se sensível ao próximo. Diante da dor, que é algo da finitude humana, é necessário reconhecer a grandeza do Criador e certificar que a doença não faz parte de um castigo de Deus à quem não o segue, pois os justos, como por exemplo, os santos e santas, também sofreram.

  À luz da Palavra, no Evangelho de Mt 10, 8, cita: “[…] curai doentes […]”, recordando o que Cristo e seus discípulos têm a fazer diante das diversas realidades da missão. No Catecismo da Igreja Católica (§1509) também lembra: “A Igreja recebeu esta missão do Senhor e esforça-se por cumpri-la tanto pelos cuidados aos doentes como pela oração de intercessão com que os acompanha. Ela crê na presença vivificante de Cristo, médico da alma e do corpo”.

  De acordo ao Evangelho e ao escrito da doutrina da Igreja católica, compreendemos que cumprir a missão de cuidar dos enfermos ocorre por meio dos sacramentos que nos dá a saúde física e espiritual. Considera-se, portanto, os sacramentos, e neste caso especial, a unção dos enfermos, como remédio celeste porque Ele vem ao encontro da nossa fraqueza humana.

  Assim, ao recordar um momento de oração dedicada aos enfermos, na Santa Missa, memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, é uma forma de trazer mais esperança aos fiéis acometidos por doenças. Como a medicina cuida da saúde física, a oração é uma ação importante para cuidar da saúde espiritual, pois é um carinho, uma entrega que se faz a Deus.

Comunidade Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão celebra o Domingo de Ramos

  No dia 02 de abril de 2023, às 19h, em frente ao ginásio de esportes Antônio Alves Ribeiro, em Brumado-BA, houve o início da missa e procissão, fazendo memória ao Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. O momento contou com a presença do administrador paroquial padre Marcus Vinícius Silva Carvalho, presidente da celebração, alguns seminaristas do período propedêutico do Seminário São José, da referida cidade, e demais fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão, que dirigiram-se em caminhada para a praça da igreja matriz, onde ocorreu a continuidade da celebração eucarística. 

  A celebração deu início à Semana Santa. Esse tempo remete a entrada de Jesus em Jerusalém, sendo aclamado pelo povo, por conta da sua trajetória de milagres realizados e por o considerarem Messias. Ao adentrar na cidade, Jesus estava montado em um jumentinho, considerado símbolo da humildade, e com ramos de oliveiras e palmeiras, as pessoas que o aclamavam, também em outro momento, o levaram a morte de cruz. 

  A liturgia fez memória das seguintes leituras: Primeira Leitura (Is 50,4-7), Responsório Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a), Segunda Leitura (Fl 2,6-11) e Evangelho (Mt 21,1-11). Após o Evangelho, o padre Marcus Vinícius realizou a homilia. Iniciou com o cântico “Perdão meu Jesus” e em seguida lembrou da emoção ao ouvir as passagens bíblicas.

  O sacerdote também citou os símbolos do ramo, proveniente do ambiente da alegria e que ao manuseá-lo, é demonstrado o louvor ao Senhor. Também os tecidos são outros elementos de destaque, pois estavam pelo caminho para o senhor passar, demonstrando acolhimento a Jesus.

  O padre Marcus Vinícius ainda citou as relações entre cruz e ressurreição, morte e glorificação, luto e alegria e, para finalizar, destacou a importância da Campanha da Fraternidade 2023. Logo após, o rito seguiu como de costume e o presidente da celebração deu a benção final a todos os presentes.

Contatos
Siga-nos

Copyright © 2024 Paróquia NSC Aparecida e São Cristóvão - Desenvolvido por Diego Fagner